
"Eu posso não ser seu primeiro amor, primeiro beijo, primeiro olhar ou primeiro encontro, mas eu só quero ser seu último tudo."
Vasculhei a internet inteira para encontrar o autor desta frase... Infelizmente, não consegui, mas ela é muito linda! O valor de ser o último amor sucumbir com certeza ao primeiro...
O beijo eterno é mais valioso que o primeiro – geralmente apressado e atrapalhado... Olhares são pontos de vista... basta focar neles...
E encontros temos a vida toda – ora bons, ora ruins...
Mas o encontro para sempre, seja na idade que for, encerra em si um desejo de eternidade que poucos conhecem...
Ah! O amor... esse sentimento que nos deixa meio fora de órbita ou simplesmente fora de nós mesmos...
Mas quem ama o destino encontra uma paz característica da divindade...
Tantos poetas cantam o maior sentimento, mas como traduzir em palavras algo que extrapola o sentir?
Como encantar e dar sentido ao que não faz o menor sentido?
Temos tantas fórmulas prontas para descrever sentimentos...
Mas o que isso significa? Quer saber ou descrever?
Para mim, às vezes um pouco inocente, o sentir faz mais sentido...
Porém, a razão – que advém da maturidade – impede que pare de pensar... Como unir pensamentos e sentimentos?
Não há como... Ou há?
Seria o melhor dos mundos construir emoção e razão na mesma proporção, vibrar e racionalizar...
Por enquanto, mantenha-me no propósito de tentar sentir, mesmo que o bichinho impertinente da razão tenha tempo em queimar meu coração e aniquilar minha alma! Ao fim e ao cabo, o que realmente importa é AMAR...
E esse é o caminho mais difícil da vida! Amar a todos... amar a eternidade em forma de prudência...
Helena Fraga
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