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A casa da Poesia

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No coração do Porto, uma casa voltou a respirar poesia. A residência onde viveu Eugénio de Andrade acaba de transformar-se na Casa da Poesia, inaugurando a primeira biblioteca portuguesa inteiramente dedicada ao universo poético.


Ali, paredes que guardaram memórias do poeta agora se abrem para leitores, estudantes e curiosos que desejam mergulhar em versos — dos clássicos portugueses como Gil Vicente e Almeida Garrett, passando pela poesia moderna do século XX, até os novos autores contemporâneos que dão voz ao presente. Também há espaço para a poesia internacional, com obras francesas, alemãs, inglesas e americanas.


Mais do que um espaço de consulta, a Casa da Poesia nasce como um centro vivo de encontros: leituras, conversas e reflexões estão programadas até dezembro, devolvendo ao Porto o protagonismo literário que sempre lhe pertenceu.

Trata-se de um gesto simbólico e poderoso: devolver à cidade a casa de Eugénio de Andrade como farol de poesia. Um convite para lembrar que a literatura é memória, mas também futuro.



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Eugénio de Andrade (1923–2005) nasceu no Fundão, Portugal, e tornou-se um dos nomes mais importantes da poesia em língua portuguesa. Viveu grande parte da vida no Porto, cidade que adotou como sua.


Sua obra é marcada pela simplicidade das palavras, pelo lirismo intenso e por uma profunda ligação à natureza, ao amor e ao silêncio.


Com livros traduzidos em várias línguas, Eugénio conquistou reconhecimento internacional e permanece como uma das vozes poéticas mais puras e universais da literatura portuguesa.

A Casa da Poesia, inaugurada na sua antiga residência, é hoje uma homenagem viva à sua herança literária.



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